Dalek

Do Rio ao Mar

O que você teria feito, se vivesse nos anos 1930-40, para impedir o massacre de judeus e outras minorias na Alemanha nazista? Resposta: a mesma coisa que está fazendo agora para impedir o massacre de palestinos na Faixa de Gaza. A resposta não está no passado, sua atitude presente é a resposta.

Esse argumento que ouvi há alguns dias me fez pensar no que estou fazendo. Estou a quase 10 mil quilômetros de distância e não disponho de quaisquer recursos materiais, como a maioria das pessoas que sentem sua humanidade violada pela barbárie perpetrada pelo estado sionista de israel (minúsculas intencionais), e que talvez achem que nada podem fazer. O fato é que quase todos podemos fazer algo: podemos conversar sobre isso, podemos usar nossas vozes para expor o crime e exigir reparação e justiça.

Imagine. Uma família mora e cultiva a terra em que moraram seus antepassados desde sempre. Um grileiro de terras usa força brutal, extrema violência, para afugentar os legítimos donos das terras. Corta suas árvores frutíferas, estraga seus poços de água potável e suas cisternas, derruba benfeitorias existentes e mata impiedosamente quaisquer membros da família original que encontrem pela frente. O que lhe diz seu senso de justiça?

Em escala muitíssimo maior, isso é o que o estado sionista de israel está fazendo ao povo palestino. O projeto de israel é matar e matar e matar. É afugentar da terra seus donos legítimos e se apossar de suas riquezas. Quem cala, diz o ditado, consente. O estado sionista de israel é de uma iniquidade sem par. As evidências disso são superabundantes. Calar é um direito seu. Apenas lembre-se de que seu silêncio é mais munição nos canos e canhões que continuarão a matar pessoas inocentes.

From the river to the sea, Palestine will be free“.
Do rio a o mar, a Palestina livre será.

Em tempo, o massacre de civis não ocorre apenas na Palestina, mas também no Congo, no Sudão e em outros lugares. A máxima “quem cala consente” se aplica a todos.


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