Nove Noites

(Bernardo Carvalho, 2006)

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“Em agosto de 1939 um brilhante e privilegiado etnologista americano de 27 anos de idade misteriosamente comete suicídio no Brasil, no tempo em que estudava entre tribos da bacia amazônica. Ele deixa sete cartas em que explica as razões de seu suicídio: para uns ele diz ter contraído uma doença terrível; para outros,  que não poderia se recuperar da traição de sua esposa com seu próprio irmão. (Só que ele não era casado e não tinha irmão.) Meio século mais tarde, intrigado com esse mistério inexplicado e com a evidência fragmentária, o narrador se determina a descobrir a verdade. Ele rapidamente se torna obcecado pela ideia de que o falecido teria deixado uma oitava carta. Oscilando entre fato e ficção, realidade e ilusão, imaginação e memória, o notável romance registra a busca cada vez mais pessoal do narrador para descobrir o verdadeiro destino do jovem antropologista. Ao passo que o leitor observa, essa busca lentamente o leva o narrador à loucura, um Marlow assombrado pelo destino de seu próprio Kurtz.”

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